A Passagem, do Justin Cronin.


Oi, pessoal!
Como vocês estão? \o/

Hoje, depois de muuuito tempo, eu venho recomendar um dos livros mais incríveis que li na vida: A Passagem, do Justin Incrível Sensacional Cronin. O livro foi publicado originalmente em junho de 2010 e chegou ao Brasil no mesmo ano pela Editora Arqueiro.

// O livro já teve seus direitos cinematográficos e televisivos comprados. O Livros em Séries fez uma matéria sobre isso, clique aqui pra ler.

Já começo dizendo que esse post vai ser muito pouco crítico, já que amei demais esse livro. E, acreditem se quiser: Cronin acertou 99 de 100 vezes. Na 100ª ele fez o errado se tornar o certo. Confuso, não?


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SINOPSE

Primeiro, o imprevisível: a quebra de segurança em uma instalação secreta do governo norte-americano põe à solta um grupo de condenados à morte usados em um experimento militar. Infectados com um vírus modificado em laboratório que lhes dá incrível força, extraordinária capacidade de regeneração e hipersensibilidade à luz, tiveram os últimos traços de humanidade substituídos por um comportamento animalesco e uma insaciável sede de sangue. Depois, o inimaginável: ao escurecer, o caos e a carnificina se instalam, e o nascer do dia seguinte revela um país – talvez um planeta – que nunca mais será o mesmo. A cada noite, a população humana se reduz e cresce o número de pessoas contaminadas pelo vírus assustador. Tudo o que resta aos poucos sobreviventes é uma longa luta em uma paisagem marcada pelo medo da escuridão, da morte e de algo ainda pior. Enquanto a humanidade se torna presa do predador criado por ela mesma, o agente Brad Wolgast, do FBI, tenta proteger Amy, uma órfã de 6 anos e a única criança usada no malfadado experimento que deu início ao apocalipse. Mas, para Amy, esse é apenas o começo de uma longa jornada – através de décadas e milhares de quilômetros – até o lugar e o tempo em que deverá pôr fim ao que jamais deveria ter começado. A passagem é um suspense implacável, uma alegoria da luta humana diante de uma catástrofe sem precedentes. Da destruição da sociedade que conhecemos aos esforços de reconstruí-la na nova ordem que se instaura, do confronto entre o bem e o mal ao questionamento interno de cada personagem, pessoas comuns são levadas a feitos extraordinários, enfrentando seus maiores medos em um mundo que recende a morte. 



Esse post não vai ter spoiler. Podem ler tranquilos! :)

Caras, vai ser bem complicado começar esse post. Acho que vou falar e falar aqui e chegar a lugar nenhum. Então acho que vou, simplesmente, começar a dizer pra vocês o que foi que esse livro me causou.

Alegria, felicidade, esperança, desesperança, desespero, medo, pavor, paz.

O perdão, explicara, era o primeiro passo numa longa estrada, o caminho da recuperação. Era uma estrada, mas às vezes também era uma porta, e somente passando por ela seria possível fazer as pazes com o passado e encarar seus demônios interiores, o "você ruim" que existia dentro do "você bom".

Desde 1984, a Terra não é destruída tão majestosamente. Cronin, com o decorrer da narrativa, vai te apresentar vários personagens, com os quais você vai se identificar, tanto pro bem, quanto pro mal. Nesse livro, os personagens não são completamente bons ou ruins, eles têm características boas e más, o que faz com que eles se tornem assustadoramente reais e humanos (ou não). Logo de cara, no início do livro, eu estava me sentindo completamente imerso. Eu mal conhecia os personagens (Wolgast) e já os amava (Wolgast), sentia suas dores (Wolgast) e torcia (Wolgast) por eles (Wolgast). 

Quando um homem fica sentado numa caixa de concreto por muito tempo, pensando na própria morte, sua vida evapora até virar apenas uma poeira leitosa, como água num bule esquecido no fogão.

A estrela do livro: Amy. O que ela tem nova, ela tem de incrível. Amy é uma jovenzinha de 6 anos que assusta mais do que o Ustra (quem pegou a referência? \o/). Ela é toda misteriosa e sombria, então acho melhor eu não desenvolver. Leiam e descubram. ~aquela carinha (aos que já leram: vamos comentar sobre a cena do zoológico, nos comentários? *0*)


Confesso que as 100 primeiras páginas podem ser bastante cansativas, pra quem ainda não tiver se identificado com os personagens, mas, logo que o autor começa a falar sobre o passado deles, tudo começa a fazer sentido e você fica mais curioso sobre o que pode (e o que com certeza vai) acontecer com eles. A maneira como o Cronin criou vampiros simplesmente assustadores (pra caramba) é sensacional, é única, é inovadora... é aterrorizante.


// CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Passagem é um livro pra quem busca ação, aventura e uma distopia de tirar o fôlego. Saindo dos clichês e dos padrões, Cronin nos traz um livro incrível.

NOTA: 5/5

E aí? Já leu ou está afim de ler? Comenta aí!
Abraços e boas leituras! \o/
Alec Costa

Sou viciado em cafeína, ouço cem vezes as mesmas músicas, sempre deixo queimar o pão de queijo e jogo a colher no lixo, ao invés do pote de iogurte. Ah, e sou sempre o primeiro a derramar refrigerante nas festas. twitter instagram youtube email spotify

1 Comentários

  1. cara!! Esse livro é maravilhoso mesmo! Tenho orgulho e alegria em dizer que li a trilogia completa... é simplesmente incrível! Mesmo! Tantas referências legais, tantas histórias incríveis dentro de cada livro! Fascinante!

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