Recentemente recebi da DarkSide Books o livro Abominação, que é o romance de estreia do autor Gary Whitta; é sobre ele que vamos conversar hoje! ;)
Já começo esse post parabenizando a DarkSide pelo projeto gráfico incrível desse livro. A gente já tá até acostumado a associar a Caveirinha com edições incríveis, eu sei, mas, dessa vez, eles se superaram, caras. Com um escaravelho destroçado na capa e sangue em todo o corte, Abominação promete ser uma leitura sangrenta.
SINOPSE
O primeiro romance de Gary Whitta, também autor do aclamado Star Wars: Rogue One, é uma aventura para os leitores mais valentes. Whitta transforma o gore em momentos de grande beleza. Abominação é uma mistura épica entre fantasia histórica, ficção científica e a magia da cultura nórdica.
A era medieval é muito mais conhecida por seus mistérios do que por seus registros históricos. Talvez seja melhor assim. Há quem acredite que estaremos mais seguros enquanto não soubermos de toda a verdade. Mas quem disse que as lendas não podem ser mais reais do que você imagina? Abominação reconta um dos capítulos mais sangrentos da história da Inglaterra: as invasões vikings do século IX. Apresentando personagens e batalhas reais, sua narrativa vai muito além do que poderíamos encontrar nos livros de história. Com influências de Lovecraft a Game of Thrones, vem sendo recebido mundo afora como um novo clássico para fãs do gênero.
O reino de Wessex foi o único da Inglaterra que escapou dos invasores nórdicos. Seu rei, Alfredo, negocia um acordo com os bárbaros do Mar do Norte, mesmo sabendo que eles não são adeptos da paz. É preciso estar preparado, a guerra pode recomeçar a qualquer momento. O arcebispo da Cantuária oferece proteção ao reino, através de feitiços descobertos por ele em velhos pergaminhos. O rei só não poderia imaginar que a magia seria ainda mais perigosa que os próprios vikings.
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A primeira coisa que fez com que esse livro chamasse a minha atenção foi, obviamente, a edição. Como já disse anteriormente, o livro tem sangue em todo o corte. Além de ter capa dura, ter uma lombada lindíssima e escaravelhos espalhados por todo o livro. É muito bom pegar um livro lindo desse pra ler, enriquece muito a experiência de leitura.
Vamos começar com os personagens? Ao longo do livro a gente vai acompanhar o Wulfric, um cara que luta bem pra caramba, tem uma esposa prestes a dar a luz e é quase uma lenda viva. Gostei muito da forma como esse personagem foi construído, já que ele é bem diferente dos protagonistas que a gente lê hoje em dia. Ele não é um "cara super forte que não tem noção de seus dotes"; ele é forte e ele sabe disso. Ao longo do livro a gente vai conhecendo a motivação e o passado dele, o que faz com que a gente se sinta bem mais próximo. Uma das coisas mais incríveis do livro é a forma como o autor faz com que você se apegue ao protagonista e depois, do nada, ele dá um mega plot twist na história, mudando, pra sempre, o destino do Wulfric. É legal ver como ele não é sedento por sangue, mas tem uma vida pacata e adoraria continuar com ela.
São dignas as suas palavras, se se desmancham tão facilmente como pó?
Um personagem em específico, o Aethelred, tem um arco bem interessante de se acompanhar, também. Ele é o arcebispo da Cantuária e descobre uma espécie de pergaminho, escrito numa linguagem arcana. Ao traduzir, eles descobrem os segredos dele e o que ele é capaz de fazer. Ver como o Aethelred vai de um 'Zé Ninguém' pra se tornar um dos antagonistas é sensacional. É ótimo ver que, mesmo nas cenas onde Aethelred não está, a presença dele está ali... é como se a essência dele permeasse toda a história, como se ecos da voz dele ainda pudessem ser ouvidos. A maneira como o autor plantou dúvidas e receios na nossa mente acerca dele foi bem legal! \o/
A mitologia criada pelo autor foi sensacionaaal! Achei diferente de muita coisa. A base tá ali, como sempre... um pergaminho com poderes desconhecidos, um humano fazendo humanices (lê-se besteira) e tudo mais, mas a forma como o autor executa isso é única.
A força verdadeira não estava em subjugar os inimigos, mas de conquistar o adversário que estava dentro de si.
A coisa que me decepcionou não tem muito a ver com o autor, mas com o marketing do livro. O livro foi muito vendido e falado como um livro sobre vikings, quase como um romance histórico. Imaginem minha decepção ao não encontrar nem um personagem viking, nem cena em alto mar nem nada disso! Pois é... Se tá querendo ler esse livro por causa dos vikings, fique sabendo que não tem vikings. Pra vocês terem ideia, nem a mitologia nórdica, que também foi prometida, é muito citada; boa parte dos personagens são cristãos e eles falam de fundamentos cristãos... vai entender...
O livro pode ser (e é) claramente dividido em duas partes, sendo 1/3 do livro a parte um. Durante essa parte, o autor vai nos apresentar o mundo, a mitologia e, principalmente, nosso personagem principal. Não vou detalhar o que acontece, mas só pra vocês terem uma ideia: eu chorei de nervosismo no fim da primeira parte. Brutal, triste, surpreendente e, no mínimo, arrebatador.
NOTA: 4.5/5
E aí? Já leu ou ficou com vontade de ler?
Comenta aí! \o/
NOTA: 4.5/5
E aí? Já leu ou ficou com vontade de ler?
Comenta aí! \o/
Linda resenha de (Abominação) quero muito ler esse livro Alex e a edição está lindíssima.💀😍
ResponderExcluirdemais, né, amigo? \o/
ExcluirMas que coisa.... eu não sei nem o que esperava do livro, na verdade ele está na lista de desejados por causa da capa MARAVILHOSA, hehehe. Mas já que você citou para não esperar nada de celta ou viking, será mais fácil e mais proveitosa a minha leitura :)
ResponderExcluirAdorei a resenha!
Bjksssssss
sim! acho que se eu soubesse desse detalhe dos vikings antes de ler, o livro teria sido favoritado, certeza!
Excluirobg! <3
Eu fiquei apaixonada por esse livro quando o vi. Tão sangrento :3
ResponderExcluirQuero muito ler ele, pena a parte de não ter Vikings Minha Fuga da Realidade ♥