Olá, humanos! Tudo bem? Hoje eu decidi trazer a resenha de Halo, escrito pela Alexandra Adornetto
que é o primeiro livro da Saga Halo,
publicado aqui no Brasil pela Editora Agir. Antes de começar a resenha de
verdade eu gostaria de falar um pouquinho mais sobre a qualidade (física) do
livro.
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Olhem como ficou amassado. </3 |
O livro tem uma capa bonita (mas n’uma qualidade não muito
boa), é muito bem diagramado e tem
uma folha boa demais, que dá vontade de ficar passando o rosto nela até cansar
(não que eu tenha feito isso, é claro). Depois de muitos elogios, preciso ser
sincero: ele é muito mole, literalmente. Eu normalmente prefiro, sim, livros
mais moles só que ele é mole até demais. Como eu gosto de ler no ônibus
(indo/voltando da escola/curso) e levo meus livros pra onde vou, preciso que o
livro tenha um material que seja resistente o bastante pra que, ao ser tirado
da mochila várias vezes, o livro não venha a ser danificado, mas nããão. Eu sou
a pessoa mais chata do mundo quando se fala de estado físico do livro (meus amigos da escola não me deixam mentir)
e não gosto de livro maltratrado (sim, supervalorizo meus livros. Vlw flw). Pus meu livro na mochila, como sempre com
todo o cuidado do mundo, e quando fui tirar pra ler de novo a capa estava
amassada pela metade! Fiquei bolado? Fiquei! Fiquei com vontade de morrer?
Fiquei. Morri? Morri! Não, pera.
Enfim, tristeza e ódio a parte, vamos à resenha?
Sinopse: Três
anjos são enviados à Terra com planos de se misturarem aos humanos para
assegurar a paz e trazer a bondade: Gabriel, o Herói de Deus, um antigo
guerreiro que se disfarça de professor de música; Ivy, serafim abençoada com
poderes de cura; e Bethany, a mais nova e inexperiente do grupo, enviada como
uma jovem estudante para aprender sobre a humanidade. Após Bethany se encantar
com a vida humana, ela começa a viver todas as experiências de uma adolescente
normal, até se apaixonar por um rapaz e colocar toda a missão em risco. As
forças do mal se aproveitarão dessa situação para pôr seus planos malignos em
prática. Um romance de tirar o fôlego, que responderá a pergunta: será que o
amor é forte o suficiente para vencer as forças do mal?
Bom, pessoal, antes de tudo preciso deixar uma coisa bem
clara pra você que pretende ler esse livro: o livro é clichê! Mas aí é que tá.
Depois que postei fotos no meu Instagram pessoal e no Instagram do blog, uma
penca de gente veio falar comigo sobre esse livro e todos nós chegamos a mesma
conclusão: o livro é clichê, sim, mas a Adornetto consegue, dentro do clichê,
criar uma estória muito legal (e até original, atrevo dizer).
Estamos muito acostumados a ler livros onde um homem de uma
espécie sobrenatural se apaixona por uma humana, que normalmente é fraca e
idiota. Esse livro quebra logo de cara esse tabu; ela é a criatura sobrenatural
e ele é humano. Tá ok, ela continua sendo a garota fraca e idiota mas ao menos
os sexos foram alterados. O relacionamento deles dois é muito coisa de
adolescente do tipo “se eu não estiver
com ele agora eu morro”, então acostume-se com isso se pretende lê-lo. Pelo
fato d’eles estarem buscando aceitação divina, do Gabe e da Ivy (irmãos anjos
da Bethany), o relacionamento deles dois só começa definitivamente lá por volta
dos 2/3 do livro. Eles têm umas cenas insuportáveis e outras até bem legais. É
bom ver como um anjo se sai vivendo aqui na Terra.
A construção dos personagens desse livro deixou a desejar, e
vocês sabem como sou exigente nesse quesito. Nós temos um destaque tremendo nos
personagens principais, como é de se esperar, mas sabemos muito pouco sobre os
secundários; a Molly e Taylah, por exemplo.
A mitologia angelical criada pela Adornetto, pra essa saga,
é bem legal e ao mesmo tempo diferente. Existem alguns fundamentos bíblicos
permeando a estória. Há também personagens que são da Bíblia participando da
estória (o Gabriel, já citado aqui, por exemplo, é o mesmo Arcanjo Gabriel que,
segundo o cristianismo, alertou à Maria que ela ficaria grávida e seu filho
seria Jesus). No decorrer do livro a gente consegue ver os pensamentos da Beth
(o que mais gostei na saga é o faro d’ela ser narrada em terceira pessoa) quanto
às asas; pra se misturar na terra ela precisa dobrar as asas debaixo da blusa e
ela fica dizendo que incomoda, isso é legal de acompanhar.
Uma coisa que pode irritar alguns leitores é o fato d’o
Xavier (garoto pelo qual Bethany é afim) generalizar muito enquanto fala sobre determinados assuntos. Certa vez uma moto
passa em frente a eles e a Bethany pergunta como ele sabe tanto sobre veículos
e o Xavier responde: “Sou homem. Gostamos
de carros.”. Errado! Sou homem e não gosto de carros. ‘-‘
Enfim, no geral o livro tem uma estória bem legal e
envolvente. Embora algumas muitas coisas tenham me irritado, no geral o livro
foi muito bom.
CONFIRA AGORA A RESENHA EM VÍDEO
Nota: 3/5
Desde "Fallen" e "Tormenta" eu ando com os dois pés atrás quando o assunto é livro de anjos. Pelo que li em "Fallen" os personagens parecem seguir os mesmos... Padrões, digamos assim. O enredo, a princípio, parece ser completamente diferente, mas... Naaah. Clichê, não? Pois é. Talvez eu leia só para conseguir falar com mais propriedade. Ou talvez não.
ResponderExcluirParabéns pela resenha e obrigada pela sinceridade!
http://notasmentaisparaumdiaqualquer.blogspot.com.br/
Siiim! Se postar resenha, não deixa de me mandar, ok? *-*
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