O segredo dos abreviatos, do José Beffa


Saluton!

Recentemente o autor José Beffa entrou em contato comigo pra gente poder fechar uma parceria pra eu comentar seu novo livro, o O segredo dos Abreviatos: A Província dos Ursos de Ventos, então é sobre ele que eu venho falar hoje. Boralá? #ad


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SINOPSE

Em um futuro não tão distante, após a maior das pandemias quase extinguir a vida na Terra, o equilíbrio do planeta é restaura do graças a uma megacorporação chamada Mercalimento, uma força política e comerciante exclusiva do principal insumo dessa nova socie dade: a carne humana.

Em meio a esse regime totalitário, Amanda e Matheus, cidadãos de classes inferiores, descobrem que estão à espera de seu primeiro filho. E, cientes de que engravidar sem permissão é passível de pena capital no abatedouro, partem rumo à lendária Província dos Ursos de Vento, último refúgio livre dos domínios da megacorporação.

Nesta aventura retrofuturista, o casal acabará descobrindo o segredo que colocará em xeque toda a vida no planeta. Dessa forma, precisará unir forças, conhecer os amigos e, sobretudo, os inimigos, para conseguir atingir seus objetivos.



NO CANAL \\\

Já fiz um vídeo sobre o primeiro livro do autor, Dissidentes: Golpe de estado, e, para assistir, basta clicar na miniatura abaixo.




O livro O segredo dos Abreviatos é a segunda publicação do autor José Beffa e nele vamos acompanhar a história de Matheus, sua esposa e dois outros personagens. Eu comecei a ler o livro sem muita expectativa, confesso, mas, ao decorrer da narrativa, percebi que eu estava morrendo de saudade da escrita dele.


O autor consegue descrever cenas de ação de um jeito sensacional, que te insere na realidade dos personagens e te faz sentir seus temores, alegrias e tristezas. Um cenário steampunk (e por mais incrível que possa parecer) cyberpunk ao mesmo tempo nos vai ser apresentado nesse livro e é bom demais ir conhecendo um pouco mais a cada capítulo. Um Brasil muito diferente vai sendo construindo aqui.


Ao longo da história, nosso protagonista vai tendo contato com diversos "computadores" (que são meio que estações de informação) que vão construindo o passado desse Brasil. Na minha opinião, essa foi uma sacada genial do autor: contar o que aconteceu com essa Terra pra gente ao mesmo tempo em que conta para o protagonista. Isso fez com que a história ficasse extremamente dinâmica e orgânica. Dessa forma, o autor literalmente para a história pra nos contar o worldbuilding e não fica chato ou forçado.

Os personagens dessa história são bastante carismáticos e eu gostei de estar com eles ao longo desse livro, embora eu gostaria que eles tivessem sido um pouco mais fieis ao seus sentimentos. Eles sentem uma avalanche de coisas e isso me deixou um pouco perdido. Num capítulo ele tá completamente revoltado, daí no outro ele já tá feliz, tudo de forma muito rápida e inconstante. parece até eu

Um ponto muito positivo dessa história é que, assim como foi com o primeiro livro do autor, aqui a gente vai ter uma história REPLETA de cenas de ação. Esse é um ponto positivo demais do autor, já que não te deixa um segundo sequer pra respirar e você quer continuar a ler. Já mencionei anteriormente, mas o ambiente ajuda muito nesse quesito. Zepelins, letreiros em neon e coisas do tipo: tudo contribui pra esse cenário de filme!

O autor é uma pessoa, digamos, muito ativa politicamente. Eu fico muito feliz por, em seus livros, ele fazer questão de deixar isso tudo muito claro. Apesar de isso ser bem mais explícito no primeiro livro dele, aqui no Abreviatos isso tá um pouco mais (não muito kkk) disfarçado. A crítica existe tá lá pra qualquer pessoa que procure, mas de uma forma bem mais sutil.


No mais, essa é uma história muito boa e que vale a pena você conhecer. Mais detalhes sobre a edição, narrativa, etc., você encontra no vídeo que saiu lá no canal.

VÍDEO \\\





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E aí? Já leu ou ficou com vontade?
Comente sua opinião! \o/
Alec Costa

Sou viciado em cafeína, ouço cem vezes as mesmas músicas, sempre deixo queimar o pão de queijo e jogo a colher no lixo, ao invés do pote de iogurte. Ah, e sou sempre o primeiro a derramar refrigerante nas festas. twitter instagram youtube email spotify

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