Você já conhece o Spohrverso?


Saluton!

Esse ano eu mergulhei de cabeça em mais um universo de fantasia: o Spohrverso. Esse post não tem a intenção de ser um guia nem nada do tipo (mas posso fazer um, caso vocês queiram! Deixa aí embaixo nos comentários!), mas, sim, pra compartilhar a obra prima do Eduardo Spohr, um dos - se não o - meus autores brasileiros favoritos!

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  Esse post não contém spoiler nenhum dos quatro livros! Pode ficar tranquilo! 😊
Há um tempo atrás, lá em meados de 2014/2015, conheci um livro chamado A batalha do Apocalipse, do Eduardo Spohr. Esse livro é um grande épico que vai, literalmente, contar o Apocalipse. O fim dos tempos. O livro é todo interessante, da capa ao conteúdo. Li e fiquei completamente apaixonado! Confesso que na época, no auge dos meus 16 anos, não entendi muita coisa e achei o livro meio lento, mas mesmo assim ele se tornou um dos meus favoritos. O Spohrverso - o nome é auto-explicativo, né? - conta com outros três livros.

Mas não vim aqui hoje pra fazer resenha, mas pra te apresentar esse universo e, claro, tentar fazer com que você leia esses livros incríveis!


OS LIVROS

O Spohrverso atualmente conta com quatro romances, sendo eles Herdeiros de Atlântida [FdH1], Anjos da morte [FdH2], Paraíso perdido [FdH3] (esses três formam a trilogia Filhos do Éden) e A batalha do Apocalipse [ABdA]. Atualmente eu já li o ABdA e o FdH1, então não vou comentar muito sobre o rumo que a história toma, mas sobre o universo em si, como já havia dito. Além dos romances, há também uma enciclopédia intitulada Filhos do Éden: Universo expandido; todos publicados pela Verus Editora.

Se quiserem que eu faça um post comentando sobre a ordem de leitura recomendada, só sugerir lá embaixo nos comentários! :)


A LORE

Esse universo é muito conhecido pelos fãs de fantasia devido à sua lore, que é, basicamente, a história que está por trás e além da trama dos principal dos livros. No ABdA e ao longo dos outros livros, o Spohr vai usar da Gênese bíblica pra criar seu próprio universo, tentando responder perguntas que até hoje não possuem resposta. Vou tentar explicar pra vocês, pra dar um gostinho de quero mais.

Segundo a Bíblia cristã, sabemos que deixou criou tudo em seis dias e tirou o sétimo pra descansar, correto? Mas como foi feita a contagem dos dias? Nós, humanos terráqueos, temos o conceito de que um dia dura 24 horas, pois é o tempo que a Terra leva pra girar em torno de si mesma. Mas Deus é Deus; o que garante que Ele usaria o nosso tempo pra determinar um dia? O cara é onipresente, o que faz com Ele está em todos os lugares ao mesmo tempo! Quanto tempo dura um dia pra Deus? E se, na verdade, os "dias" da criação não foram apenas 6 dias de criação, mas seis eras de centenas de anos?

Ele vai usar desse artifício pra responder às perguntas sem resposta e, claro, levantar várias outras. Em ABdA ele vai explicar o nascimento de Jesus, o início e o fim do Tempo (com T maiúsculo); em FdE1 ele vai explicar a questão do sexo dos anjos e as diferentes castas celestes.


ENREDO

Essas histórias são absolutamente fantásticas, com muito sangue e batalhas em níveis colossais. Além de termos literalmente o fim do Tempo em ABdA, temos problemas mundanos e relacionáveis em FdH. Quando você lê pelo menos dois dos quatro romances do Spohr, você percebe a versatilidade da escrita. Ele consegue te inserir numa guerra civil no céu e descrever um hambúrguer com a mesma maestria. All hail Spohr. O autor vai usar e abusar de metáforas pra te deixar o mais imerso possível nessa história. O exemplo acima (o do hambúrguer) não foi citado a toa; a maior explicação que a gente tem sobre como as coisas funcionam se dão quando um personagem (um dos meus favoritos, inclusive) decide explicar o Multiverso usando um hambúrguer e um milkshake. Fala sério, isso é incrível.

O universo é como uma sintonia, com notas tristes, felizes e enérgicas, às vezes desafinadas. Estamos vivos não apenas para escutar a canção, impassíveis a seus acordes, mas para participar dela - sofrendo, sorrindo e amando.

As personagens do Spohr, num primeiro momento, não são tão legais assim, mas conforme a narrativa dos livros vai avançando e você vai conhecendo e entendendo o dilema de cada um deles, não tem como não se sensibilizar e torcer por cada um deles.

Além dos livros serem muito bons, o autor é um querido e muito atencioso com todo mundo que manda mensagem pra ele. Se quiser um contato mais direto, procure pelos grupos do Facebook, já que ele está na maioria deles! Gostaria, inclusive, de agradecer o apoio que sempre vem lá! ❤ Já cheguei a entrevistar o autor nos bastidores de um evento organizado pelos meus amigos, o LiteraSesc!


Quer saber se lê ou não os livros do Spohr? Num dos vídeos de lá do canal, eu resenhei o Herdeiros de Atlântida, que é o primeiro volume da trilogia. Uma das dicas que eu dou por lá é a seguinte: v[a em qualquer livraria, pega um exemplar desse primeiro livro e procure pelo capítulo 49, entitulado Demônio celeste. Esse capítulo é solto dentro do tempo/espaço e não vai ser um spoiler. Lendo esse capítulo você vai ter um gostinho da escrita do Spohr, que é deliciosa!



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Eu pretendo fazer diversos vídeos sobre o Spohrverso lá no canal, então assine a newsletter (na barrinha que fica ali no lado (ou lá embaixo, caso você esteja lendo pelo celular)) pra não perder nada! Vídeos sobre a lore, teorias e muito mais. Aproveita os comentários e me conta qual o seu personagem e citação favoritas! 😊

E aí? Já leu ou ficou com vontade?
Comente sua opinião! \o/
Alec Costa

Sou viciado em cafeína, ouço cem vezes as mesmas músicas, sempre deixo queimar o pão de queijo e jogo a colher no lixo, ao invés do pote de iogurte. Ah, e sou sempre o primeiro a derramar refrigerante nas festas. twitter instagram youtube email spotify

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