Esse pássaro voou. Não é legal?

Cof, cof. Desculpa, sou alérgico à poeira.

Eu tô ligado, faz anoS que eu não apareço por aqui. As coisas estão mudadas, bem como eu mesmo. Então, já que que tudo tá tão diferente, por que não meter o pé na jaca e mudar logo tudo? Começo esse post às 01:13 de manhã de uma quarta feira de 2023 (já passou de meia noite e, tecnicamente, já é quinta feira, mas como eu ainda não dormi e sou um cara um tanto quanto ~disruptivo, hoje ainda é quarta-feira. Não há quem me convença do contrário) sem nem mesmo ter terminado o livro. 

Imagina o cenário, viado: tá um calor do caralho e, pra tentar não surtar, eu tô só de cueca no sofá da sala, o ventilador cuspindo um bafo quente na minha cara, com as janelas escancaradas, enquanto o mesmo notebook que eu uso pra escrever esse post, toca Waltz for Debbie, um álbum do Bill Evans, em looping no Spotify. Acontece que eu tive uma epifania, uma saudade absurda de estar por aqui. De escrever meu presente, pra reviver meu passado no futuro, como acontece quando vezenquando eu decido reler alguns posts antigos desse lugar abandonado pelo deus que sou eu. E, vigia, varão: não vem colocar a culpa em mim. Murakami, em 64 páginas de Norwegian Wood, me deixou com vontade de escrever e colocar pra fora qualquer sentimento que seja minimamente compartilhável -- na real, ninguém lê blogs hoje em dia, então que tal a gente usar isso aqui como a finada Rodinha Do Twitter™️? Vai ser maneiro, eu juro!!!

Particularmente, nunca me considerei bom em escrever/gravar resenhas. Apesar de dar esse nome -- no fim das contas, é o que atrai o público que eu quero --, considero minhas auto-denominadas resenhas um grande desabafo. 15 minutos de um maluco surtando por um livro que ele gostou; uma hora escrevendo coisa alguma, pra alguém, algum dia, em algum lugar, talvez ler.

Mano kkkkk Eu JURO q tava escrevendo uma resenha do livro, mas isso aqui virou um postzinho próprio que eu vou postar agora msm, única e exclusivamente pq eu sou MALUCA e tenho zero comprometimento com a realidade.

Por ora, é isso. Explico o título em outro momento. E o resto do post todo. Ave maria, ficou sem pé nem cabeça, mas quem tem pé hoje em dia, né? E cabeça, então??? Eu volto em breve, minhas filhas (ou pelo menos eu espero).

Circulando, circulando.