Esse ano de 2020 eu já li mais de 15 livros--hoje é dia 23!--e boa parte desses livros lidos é de não-ficção e livros sobre negritude. Já falei isso aqui algumas vezes, mas é importante que a gente se reconheça dentro dos livros que lemos e no conteúdo que consumimos em geral. Hoje a gente fala sobre isso. :)
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Dizer que representatividade é importante é o mesmo que eu chegar aqui e dizer que nazismo é ruim e mulheres são seres humanos: todo mundo sabe, mas nem todo mundo aceita ou quer acreditar.
Cresci como um menino preto meio afeminado no meio de uma favela no Rio de Janeiro--favela essa que ainda chamo de casa (por pouco tempo, espero)--, sem acesso a cultura ou incentivo a leitura de qualquer forma (não vou entrar em detalhes da minha história como leitor nesse post. Se quiser saber como comecei a ler, leia esse post aqui), mas, quando comecei a ler, por muitos anos li pessoas brancas vivendo aventuras incríveis e fazendo coisas extraordinárias. Mas será que eu também sou capaz de fazer essas coisas?, me perguntava.
2020 começou e eu me impus uma meta: me ler, me assistir e me ouvir; ou seja, consumir mais conteúdo de pessoas negras e LGBT. Felizmente eu tô indo muito bem! Caso você queira acompanhar essas minhas leituras e saber minhas impressões sobre elas, é bem importante que me siga no Twitter (@umbookaholic) ou me siga no Skoob!
É muito importante que a gente consiga se enxergar nesse tipo de produção pra que nós nos inspiremos e saibamos que somos capazes de fazer qualquer coisa e de ocupar qualquer espaço. Seja num livro de fantasia, matando dragões; seja num romance, casando de véu e grinalda; seja num livro de não-ficção, como um escravo, conhecendo nossas tristes origens. Infelizmente, por muito tempo os personagens negros foram postos em posição de coadjuvantes, reduzidos à meras muletas para os protagonistas, mas chegou a hora d'a gente mudar isso. Comece a mudança em você, escolhendo melhor suas leituras e as músicas que você ouve, por exemplo. (Fica aqui um bom post, não? De recomendações? Comentem aí embaixo, se quiserem! 😉)
Cresci como um menino preto meio afeminado no meio de uma favela no Rio de Janeiro--favela essa que ainda chamo de casa (por pouco tempo, espero)--, sem acesso a cultura ou incentivo a leitura de qualquer forma (não vou entrar em detalhes da minha história como leitor nesse post. Se quiser saber como comecei a ler, leia esse post aqui), mas, quando comecei a ler, por muitos anos li pessoas brancas vivendo aventuras incríveis e fazendo coisas extraordinárias. Mas será que eu também sou capaz de fazer essas coisas?, me perguntava.
2020 começou e eu me impus uma meta: me ler, me assistir e me ouvir; ou seja, consumir mais conteúdo de pessoas negras e LGBT. Felizmente eu tô indo muito bem! Caso você queira acompanhar essas minhas leituras e saber minhas impressões sobre elas, é bem importante que me siga no Twitter (@umbookaholic) ou me siga no Skoob!
É muito importante que a gente consiga se enxergar nesse tipo de produção pra que nós nos inspiremos e saibamos que somos capazes de fazer qualquer coisa e de ocupar qualquer espaço. Seja num livro de fantasia, matando dragões; seja num romance, casando de véu e grinalda; seja num livro de não-ficção, como um escravo, conhecendo nossas tristes origens. Infelizmente, por muito tempo os personagens negros foram postos em posição de coadjuvantes, reduzidos à meras muletas para os protagonistas, mas chegou a hora d'a gente mudar isso. Comece a mudança em você, escolhendo melhor suas leituras e as músicas que você ouve, por exemplo. (Fica aqui um bom post, não? De recomendações? Comentem aí embaixo, se quiserem! 😉)
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Hoje eu fico por aqui! Bora estender as discussões nos comentários, ok?
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